terça-feira, 22 de maio de 2012

1º Encontro de Saúde Ambiental do Noroeste Fluminense - ITAPERUNA RJ


O 1º Encontro de Saúde Ambiental do Noroeste Fluminense pretende consolidar-se como um espaço destinado a agregar comunidade técnico-científica, o setor público, as empresas e a sociedade civil interessadas em Saúde Ambiental no contexto da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.
Ao ocorrer no âmbito acadêmico da Faculdade Redentor, este evento também pretende promover o confronto de ideias, a partilha de experiências e abordagens, além do desenvolvimento de parcerias por forma a promover a cooperação entre pesquisadores, técnicos e profissionais, além de propiciar aos estudantes da região atendidos nesta Instituação, uma visão mais completa dos problemas, soluções e tendências do mercado de trabalho. Isso proporciona o treinamento técnico dos futuros profissionais na sua própria região.
O evento proposto ocorre concomitantemente a 3ª Semana de Meio Ambiente e Saúde, promovido pelo Curso de Ciências Biológicas desde junho de 2010, consolidando as comemorações e ações para o dia mundial do meio ambiente.
Maiores informações pelo site: http://www.redentor.inf.br/bio/# 


sexta-feira, 4 de maio de 2012

PROJETO PIABANHA realiza lançamento oficial de propostas do Plano de Ação Nacional do RIO PARAÍBA DO SUL (Portaria MMA nº 131, 2010)


Pesquisa inédita realiza estudo que determina a população de peixes no rio Paraíba
do Sul. 


Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICMBio, o
Projeto Piabanha realiza evento de lançamento que dá o pontapé inicial na proposta
que avalia a qualidade ambiental do rio. O encontro aconteceu no dia 18 de abril, as
8h30, na sede da Pesagro-RIO em Itaocara.


Participaram do lançamento, parceiros, patrocinadores, representantes de órgãos
públicos, instituições de pesquisa, universidades e empresários. Na ocasião, também foram
renovados o Convênio e o Termo de Comodato firmados entre o PROJETO
PIABANHA e a PESAGRO RIO, que prorroga para mais 10 anos a utilização de uma
área da Fazenda Experimental da PESAGRO RIO em Itaocara, seguido de soltura de
alevinos de espécies de peixes nativos.


O Lançamento Oficial do programa denominado “Monitoramento biológico de espécies
aquáticas ameaçadas de extinção na bacia do rio Paraíba do Sul: desenvolvimento de
sistema piloto e implementação de plano de ação”, foi uma proposta aprovada no
Edital 2010/2011, do Comitê de Bacia do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP, e tem como
um dos principais objetivos a determinação do Índice de Integridade Biótica do
Domínio das Ilhas Fluviais do Rio Paraíba do Sul – área de influência direta do
trabalho realizado pelo PROJETO PIABANHA. A determinação do índice constitui-se
numa ferramenta importante para avaliação da qualidade ambiental do ecossistema do
domínio das lhas Fluviais e na determinação de ações de conservação a serem
aplicadas.


A proposta aprovada é a primeira ação formal do Plano de Ação Nacional – PAN
PARAÍBA DO SUL, Portaria nº 131, de 14 de Dezembro de 2010, (DOU de
17/12/2010), instrumento de política pública do MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE e o
ICMBio. O PAN é composto por um objetivo, treze metas e oitenta e seis ações, com
previsão de implementação estabelecida para um prazo de 10 anos, com supervisão e
monitoria anual. Tem como objetivo recuperar e manter as espécies aquáticas
ameaçadas de extinção desta Bacia, abrangendo nove espécies foco. A convite do
ICMBio, os técnicos do PROJETO PIABANHA contribuíram para o planejamento e a
elaboração do PAN, sendo o único representante do Terceiro Setor.


Confira algumas fotos no link abaixo:


https://www.facebook.com/media/set/?set=a.286078251481940.65592.158454667577633&type=3

Marina Silva pede: “Veta tudo, Dilma”



Em sua coluna ao jornal Folha de São Paulo, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu que a presidente Dilma Rousseff vete todas as alterações propostas para o Código Florestal. O texto aprovado na Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (23), permite ampliar o desmatamento no Brasil.
“Algo está muito errado quando a maioria dos parlamentares, na contramão da vontade da maioria da sociedade, prefere um modelo de desenvolvimento que, em razão do lucro rápido, compromete o futuro do próprio país”, diz Marina.
Segundo a ex-candidata à presidência, as mudança considera muitos interesses econômicos pessoais. “O novo Código Florestal aprovado pela Câmara é tudo, menos ‘florestal’. Virou uma regulamentação de atividades econômicas no campo, nas cidades e nos litorais, de forma a dourar a pílula e apaziguar consciências. Está longe de representar equilíbrio, sustentabilidade, respeito às pessoas e aos bens do país.”
Ainda de acordo com Marina, as alterações propostas desde o início, já ignoravam o parecer de autoridades científicas e de especialistas de diversas áreas. “As lideranças, porém, contemplaram os interesses verbalizados pelas outras vozes mais radicais de um Brasil atrasado, que se recusam a entender que desenvolvimento econômico e preservação ambiental são indissociáveis”, acrescentou.
Para a ex-senadora, ficou sob responsabilidade da presidente Dilma a tarefa de fazer o que sua base de apoio não fez. “Veremos debates nos próximos dias, principalmente sobre o que deve ser vetado. A discussão será algo do tipo: o quão menos ruim o projeto pode ser para não ter um caráter imediatamente fatal. (…) Discutir o veto parcial é como avaliar se desejamos colapsar os nossos ecossistemas (e, com isso, inviabilizar nossa agricultura) em dez ou 20 anos.”
Entre os pontos críticos no texto de alteração estão a redução das áreas de Reserva Legal nas propriedades particulares, o perdão das multas aplicadas em proprietários que desmataram até julho de 2008 e a flexibilização da produção agropecuária em Áreas de Proteção Permanente (APPs), com a redução de 30 para 15 metros das áreas de preservação nas margens de rios. Além disso, o texto deixa de considerar topos de morros como áreas de preservação permanente e também prevê a ampliação da autonomia dos estados para legislar sobre meio ambiente.
“A presidente Dilma terá que decidir qual modelo de desenvolvimento quer para o país. Não dá para ter na mesma base de apoio o sonido da motosserra e o canto do uirapuru. Agora, resta a ela usar seu poder de veto ou compactuar com o que está posto. Chegou a hora da verdade. Veta, Dilma. Veta tudo, não pela metade”, finalizou Marina.
* Publicado originalmente no CicloVivo e retirado do Mercado Ético.